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sábado, 6 de novembro de 2010

Eu quero polisipo




 O tempo passa, e nos deparamos com os obstáculos que a vida nos propõe. No meio da estrada da vida me deparei com você, talvez pudéssemos caminhar por essa estrada juntos, mas nos perdemos no caminho. Eu me apaixonei, eu me apaixonei demais por você. E a cada segundo de cada dia esse sentimento dentro de mim cresce, me queima, me delira. A cada segundo eu tenho mais certeza de que não sou capaz de te esquecer, e que é você que eu quero nos meus dias torturantes, e durantes as noites de tempestades no meu quarto, para me aquecer, e não me deixar abalar pelo medo dos trovões.
E cada beijo é como ir a Vênus. E a cada abraço eu quero ficar entrelaçada com você, ver o céu estrelado da janela de meu quarto. E a cada sussurro em meu ouvido o arrepio percorre minhas veias, esquenta as minhas artérias e acelera meu coração, me fazendo tremer, fazendo as minhas feridas cicatrizarem num só instante, como um antídoto, como o melhor antídoto para minha dor.
Dor essa que me consome por inteiro, que me faz implorar-te para ser o remédio capaz de livrar-me de todo o sofrimento que um coração apaixonado pode sofrer, mas agora depois que todos os bons momentos se passaram, te procuro para que mais uma vez seja meu acalento nas noites frias, meu porto seguro em meio a tempestade e descubro que te pedir.
Te pedir de uma maneira tão sutil, que nem ao menos senti, te pedir da pior maneira que se pode perder alguém que ama, alguém que representa muito mais do que seu coração um dia pode imaginar, te pedir na minha doce ilusão que me fez acreditar que um dia você foi meu e hoje acordo, vejo as folhas deitarem ao chão e percebo que tive apenas o seu corpo ao meu lado, porque o seu coração sempre estiveram longe de mim. Porque seu coração nunca foste meu de verdade. Mas sabe, eu também cansei de te esperar, cansei de te amar, e cansei de ser a tua pele, tua cápsula protetora.
Porque depois de tanto tempo sofrendo, de tanto tempo chorando, e mais que tanto te amando, a gente percebe que o coração já não agüenta mais e pede suplica por uma pausa, por polisipo. Por dias sem dor. Pode um coração tão grande e tão cheio de amor cansar de amar? O meu cansou. O meu pediu para ser feliz, para sorrir, para caminhar diante do sol e sentir o aroma da brisa. Porque meu coração não agüenta ser mais furacão, ele quer ser calmaria. Só quero te dizer: ‘Te cuida, por favor, te cuida bem, e não esquece que um dia eu te amei, mas que já passou Ok!’
Laís Pâmela e Pâmela Oliveira

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