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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sinto-te


Sinto-te a cada dia mais perto de mim, perto de tudo aquilo que mesmo sem saber eu sempre quis, perto dos caminhos que escolhe trilhar ao teu lado, te tendo como amante, amado, amigo, companheiro.
Sei que te tenho por completo em corpo, mas que o seu coração estará sempre dividido, entre o passado e o presente, entre a água e o vinho, entre o sim e o não, o branco e o preto e nessa eterna dualidade vivida por ti, por mim, por nós, percebo a cada dia, a cada telefonema, a cada palavra proferida ao vento, que não és um mero humano, que nasceu, vive e morrerá como qualquer, mas que és alguém que possui algo que até então eu desconhecia.
Possui um simples e raro dom, dom esse que levas contigo durante toda a tua vida, mas que infelizmente não sei defini-lo por um nome escrito por palavras, mas sei que posso senti-lo e desfrutar disso ao teu lado, me permitindo viver como nunca pensei, e principalmente me permite sentir algo que acreditava não existir, um sentimento tão forte, que para mim só era existente nos contos de fada, mas, que com a sua chegada na minha vida, pude perceber que ele existe, e por isso que digo para quem quiser ouvir e entender. Não importa se todos ao seu redor possuem tesouros que você não tem, pois o seu maior tesouro você descobrirá no brilho de um olhar.

Pâmela Oliveira

domingo, 22 de agosto de 2010

Dupla Inspiração



"Sua voz, seus olhos, sua boca macia,
e seu abraço apertado.
Tudo isso me transporta à um momento
de puro prazer e liberdade.

Mesmo presa a você por uma força desconhecida
sinto que posso me soltar e correr feliz,
pois quando eu voltar você ainda vai estar lá.

E mesmo que não esteja, terei a certeza
que sempe te levarei comigo.
Por mais que esse sentimento me consuma,
eu ainda lembrarei de você.

Por que se hoje sinto essa liberdade
É por que um dia eu te amei."

Cecília Vaz e Pâmela Oliveira


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sonhos perdidos


Sempre sonhei que um dia você iria chegar e resgatar o tempo perdido.
Sonhei que a partir desse momento, eu poderia te ter ao meu lado, me fazendo feliz.
Sonhei que poderia fazer de você meu amigo, meu super herói.
Alguém que iria me proteger, quando eu estivesse em perigo.
Que iria segurar minha mão e me acalmar quando estivesse com medo.
Que iria ser o primeiro a me apoiar, quando mais ninguém acredita-se em mim.
Que você iria trocar uma tarde com seus amigos para simplesmente sentar no chão da sala e se divertir com os meus risos ingênuos.
Sonhei você, como alguém em que eu poderia ter como referencia de segurança, de amor.
Mas, agora acordo e percebo que todos esses anos em que te idealizei, não passaram de um sonho.
Onde eu pude te ter como meu herói, meu protetor, mas que na verdade você não é nada do que sempre sonhei.
Pode ser até que você seja, mas não para mim e sim para um outro alguém, que assumiu meu lugar no seu coração,na nossa historia.
E que fez com que você me esquecesse e perdesse a percepção do quanto eu te amei e te esperei.
Mas, que mesmo assim, você me virou as costas, e seguiu seu caminho, tendo outras pessoas para amar.


Pâmela Oliveira


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tempo


Eu quero um tempo de mim, de você, de nós, do mundo e de tudo que me traga lembranças suas.
Seja uma música ou o barulho de um carro, quero me desligar do mundo e me sintonizar em uma única estação, EU MESMA, onde posso me alternar e desligar-me quando quiser.
Quero me conhecer, chegar onde tenho medo, onde nunca me deixaram ir.
Quero descobrir meus medos e enfrentá-los, fazendo deles meus impulsos para dias melhores, onde eu posso saber quem sou de verdade.
Quero o simples, o detalhe, quero viver para mim, sendo egoísta dos meus pensamentos, pois ninguém além de mim os possuirá.
Quero me transportar, para um mundo onde nada existe, para que eu possa fazer das minhas lágrimas um recomeço de uma nova estrada a ser trilhada.


Pâmela Oliveira

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Felicidade?

O que é felicidade?
O que é ser feliz?
Há quem diga que ser feliz é simplesmente deter a felicidade.
Mas, como eu posso ter algo que nem sei o que significa?
Algo que apenas sei que existe, por que foi assim que me ensinaram na escola: “Que todo ser tem direito a felicidade”.
Mais uma vez eu pergunto.
O que é felicidade?
Perguntei a diversas pessoas.
Algumas me disseram que felicidade não existe.
Outras me disseram que felicidade só existe com dinheiro.
Outras me disseram que felicidade é um anjo, que bate na porta de quem merece.
E por isso, resolvi correr atrás dessa resposta.
E descobri que a felicidade não pode ser definida em um papel cheio de palavras.
Mas, que a felicidade está nos pequenos gestos.
No sorriso de uma criança.
No choro de um bebê ao encontrar sua mãe.
No canto dos pássaros.
No quebrar das ondas.
No pôr-do-sol.
No nascer de um novo dia.
No abraço de um pai.
Descobri que a felicidade não pode ser mensurada, aferida.
Mas, pode ser desfrutada, compartilhada.
E por isso vivo cada dia por sua vez.
Pois, sei que a felicidade não está nos lugares impossíveis.
E sim ao meu lado.
E por isso valorizo os detalhes como se fossem únicos.
Por que eles que irão me fazer feliz.

Pâmela Oliveira



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Salve-me



"A garota do cabelo vermelho, tão intenso, vivo, presente,
mas o semblante dela é tão duro, tão frio, sem vida.
Tento entendê-la, mas é um ser tão complexo e impenetrável, que parece inquebrável.
Ingenuidade da minha parte achar que seja inquebrável, é apenas um semblante.
Seu olhar diz: - Preciso de ajuda! Salve-se, eu ainda estou aqui.
Mas seu corpo cria uma barreira, que despista a atenção dos olhos.
Segure minha mão, venha comigo, te mostrarei como tudo aqui fora é lindo, é especial e único.
Cada momento em que você sorri, seus olhos vibram, seus cabelos voam chamando para si a vida."

Cecília Vaz

P.S.: Obrigada

domingo, 8 de agosto de 2010



Salve-me desse céu de mudanças, que tanto me atrai e me conforta.
Me confunde, ilude, funde, e com seu mar de confusões e metamorfoses, me deixo deitar e me embriagar no seu mar de ressaca.
Mar esse que de maneira tão magnífica se encontra com seu Céu de reconquista e descobertas...sempre mostrando que depois da tempestade vem a calmaria.
E que por mais impetuoso e desafiador que ele se mostre, no fundo das suas águas ainda não descobertas, existe a tranqüilidade de dias de sol, onde nada brilha no seu Céu além de quentes raios de esperança.
Raios que gritam e expressam com suas formas inexplicáveis com palavras, que não é preciso ser o encaixe perfeito do quebra cabeça, para ser ideal aos olhos de um ser.

Pâmela Oliveira