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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nove meses


Nove segundos de inicio, outros nove de conversa e mais nove de pura entrega, sem saber onde termina o inicio e começa o meio.
Nove olhares correspondidos, nove suspiros, nove beijos de amor e mais nove de desejo e calor.
Nove luas cheias, outras nove crescentes, que junto com elas se inicia o amor.
Amor que começou com nove, que virou dezoito e hoje já passou dos noventa e nove.
Sejam esses noventa e nove de amor ao luar, ao cantar, ao rimar ou simplesmente ao nada, nada que me leva a caminhos de  noventa e oito sim’s e um não, que no fim são 99 respostas para uma pergunta do coração.
Onde passa noventa noites de amor e mais nove de puro ardor.
Noventa e nove maneiras de amar e um único homem de amo de todas.

Pâmela Oliveira

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Você me disse sim e eu não pude evitar, tirei o cabelo do rosto, disse sim com gosto e me deixei mergulhar nesse seu olhar!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



Sabe aquelas pessoas que por mais que você queira matar, a única coisa que consegue é só querê-las mais perto.
Pessoas que às vezes você tem vontade de nunca ter conhecido, mas que não ver sua vida sem elas?
Pois bem, eu tenho três dessas na minha vida, pessoas que eu brigo, xingo, tento manter longe, digo que são chatos e que não ligam para mim, mas que é só estarem longe que percebo, poxa... não é que eles me fazem falta!
E é por isso que to falando deles, minhas três pestes, que enchem meus dias estressantes de alegrias, que juntos conseguimos falar todas as putarias do mundo e um pouco mais, que neles eu sei que posso confiar.
É coleguinhas, um ano se passou e como já é habitual, um novo está surgindo e pode ser um presente dos Deuses ou destino, não importa. O nosso quarteto está junto, mesmo que no fim a gente se mate, mas vamos está todos juntos.
Nunca pensei que fosse dizer, mas pestes, vocês fazem falta....

P.S.: E para completar, eu sou o único P dentre 3 L... Covardia 


 Pâmela Oliveira

Sabe aqueles dias, que você acorda com vontade de nem ter existido?
Que você queria era morrer ao invés de está vendo a luz do dia?
Que por mais que você queira, você sabe que o seu coração tá batendo e você pensa: “Droga, bem que ele poderia ter parado!”.
Pois bem, quando este dia chegar, por mais que você não queira ouvir nem a voz do teu pensamento, dê uma pausa nos problemas, apesar de você achar impossível, coloque seu melhor sorriso, e se entregue aos braços de um sentimento capaz de revigorar até uma flor sem pétalas.
Seja este, amor por um namorado, amante, marido ou mulher, amigo, musica, livros, NÃO IMPORTA.
Se deixe levar, deixe que o teu sorriso abra novos caminhos e que o brilho dos teus olhos ilumine seus dias, mergulhe em novos ritmos, gestos, abraços, movimentos, veja que onde você achou que não era possível, existe uma vidinha esperando para te ver passar.
Então, pare! Não importa que seus problemas são do tamanho do mundo, você pode deixá-los no modo ausente e sentir o bom da vida e se tudo isso for acompanhado com a campainha dos amigos, tenha certeza, por mais que sejam breves segundos, ficaram guardados. Por isso, se mexa, porque para ser feliz basta acreditar.


domingo, 14 de novembro de 2010

Eterno Paraíso



Queria parar o tempo, para que os segundos se transformassem em eternidade.
Queria poder decifrar todos os meus sentimentos mais profundos e transformá-los em música, poesia.
Queria poder fazer dos nossos momentos, mas do que minutos de alegria.
Queria que o seu sorriso fosse o meu despertar de todos os dias e que o seu abraço fosse meu cobertor nas noites frias.
Noites essas, que te quero ao meu lado, te quero para mim, noites me fazem ter a certeza de que você é muito mais do que pude imaginar.
E porque só falar das noites, se é ao dia que posso ver o brilho dos seus olhos iluminarem os meus passos, me guiando para perto de você, para o lugar onde sei que posso ser feliz e posso te ter, o lugar onde nada será mais forte do que nós.
Mas, me pergunto que lugar é esse, e chego à conclusão de que qualquer lugar ao teu lado se torna um eterno paraíso.

Pâmela Oliveira

sábado, 6 de novembro de 2010

Eu quero polisipo




 O tempo passa, e nos deparamos com os obstáculos que a vida nos propõe. No meio da estrada da vida me deparei com você, talvez pudéssemos caminhar por essa estrada juntos, mas nos perdemos no caminho. Eu me apaixonei, eu me apaixonei demais por você. E a cada segundo de cada dia esse sentimento dentro de mim cresce, me queima, me delira. A cada segundo eu tenho mais certeza de que não sou capaz de te esquecer, e que é você que eu quero nos meus dias torturantes, e durantes as noites de tempestades no meu quarto, para me aquecer, e não me deixar abalar pelo medo dos trovões.
E cada beijo é como ir a Vênus. E a cada abraço eu quero ficar entrelaçada com você, ver o céu estrelado da janela de meu quarto. E a cada sussurro em meu ouvido o arrepio percorre minhas veias, esquenta as minhas artérias e acelera meu coração, me fazendo tremer, fazendo as minhas feridas cicatrizarem num só instante, como um antídoto, como o melhor antídoto para minha dor.
Dor essa que me consome por inteiro, que me faz implorar-te para ser o remédio capaz de livrar-me de todo o sofrimento que um coração apaixonado pode sofrer, mas agora depois que todos os bons momentos se passaram, te procuro para que mais uma vez seja meu acalento nas noites frias, meu porto seguro em meio a tempestade e descubro que te pedir.
Te pedir de uma maneira tão sutil, que nem ao menos senti, te pedir da pior maneira que se pode perder alguém que ama, alguém que representa muito mais do que seu coração um dia pode imaginar, te pedir na minha doce ilusão que me fez acreditar que um dia você foi meu e hoje acordo, vejo as folhas deitarem ao chão e percebo que tive apenas o seu corpo ao meu lado, porque o seu coração sempre estiveram longe de mim. Porque seu coração nunca foste meu de verdade. Mas sabe, eu também cansei de te esperar, cansei de te amar, e cansei de ser a tua pele, tua cápsula protetora.
Porque depois de tanto tempo sofrendo, de tanto tempo chorando, e mais que tanto te amando, a gente percebe que o coração já não agüenta mais e pede suplica por uma pausa, por polisipo. Por dias sem dor. Pode um coração tão grande e tão cheio de amor cansar de amar? O meu cansou. O meu pediu para ser feliz, para sorrir, para caminhar diante do sol e sentir o aroma da brisa. Porque meu coração não agüenta ser mais furacão, ele quer ser calmaria. Só quero te dizer: ‘Te cuida, por favor, te cuida bem, e não esquece que um dia eu te amei, mas que já passou Ok!’
Laís Pâmela e Pâmela Oliveira

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Saudade


Uma simples palavras com sete letras.
Mas, que representa muito.
Seja ela saudade de um amor perdido, de um parente distante, de um abraço apertado, de um beijo colado.
Não importa!
Ela atinge a todos, independente da cor, religião ou raça.
A saudade é um sentimento que deixa suas marcas desde a antiguidade,
Que vem aprimorando seus sentidos com o passar do tempo.
Que é trocada de nome, mas que na essência continua a mesma.
E assim vai continuar a ser.
Mesmo que não agrade a gregos e a troianos, a saudade continuará sendo sentida, falada, ouvida por todos que no peito bate um coração.
Pâmela Oliveira


segunda-feira, 11 de outubro de 2010








Sabe aquela menina?
Que sonhava em encontrar seu príncipe encantado.

Que acreditava que a pequena cidade que nasceu era Hollywood.
Que via que o mundo poderia ser melhor.

Que via no desespero a esperança para ser feliz.
Que acreditava que todas as pessoas poderiam ser boas, apesar de tudo.
Que brincava no rio, vendo suas histórias serem cantadas pelos pássaros.
Que acreditava que um olhar falava mais que mil palavras.
Que acreditava que mesmo que alguém a tenha machucado, no fundo essa pessoa a amava.
Pois bem, essa menina morreu.
Morreu por não aguentar mais tanto sofrimento.
Morreu por não encontrar quem confiasse nela.
Morreu por sentir que o mundo não a acolhia.
Morreu por reconhecer que durante toda a sua vida foi enganada.
Morreu por saber que sua existência passou despercebida diante dos olhos da humanidade.
Mas, em seu peito morto ainda bate a ânsia de que algum dia, alguém a faça retomar todas as suas vontades e esperanças que se petrificaram rio abaixo.

Pâmela Oliveira

domingo, 3 de outubro de 2010

Insegurança


Segura na minha mão e perceba que em mim você pode confiar.
Perceba que não sou o mundo, mas que para você posso ser uma galáxia inteira.
Deixe de lado os seus medos, ressentimentos e incerteza, e encontre a segurança além do arco-íris.
Prove para si mesma, que consegue ser uma estrela de cinema e ao mesmo tempo um ponto sem luz no meio da imensidão.
Abra os olhos para enxergar tudo que está bem na tua frente, tudo que está berrando, mas só você não quer ouvir.
Tire essa venda dos olhos e corras atrás do que está escorregando pelas tuas mãos, porque pode ser que jamais ouça novamente as mesmas palavras que um dia foram proferidas no silencio de um coração.


Pâmela Oliveira

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Águas Passadas


            Dias atras, sua presença era mais que fundamental, pois você era a diferença, era a quebra dos meus tabus, era a simplificação de todos os melhores e piores sentimentos existentes em uma pessoa.
            E agora, depois dos sorrisos que explicavam conversas, que durava a eternidade, olhares que abraçavam, que acolhiam não só o corpo, mas a alma por completo, hoje percebo que tudo o que foi construído com muita cumplicidade, se desfez com uma “nova descoberta”, a descoberta que até então, nunca se fez presente entre nós.
            E através dessa descoberta, você conheceu um sentimento, que a cada dia está destruindo tudo o que construímos e o mais engraçado é que sempre pensei que nunca deixaríamos o nosso castelo desmoronar, agora enxergo de forma mais do que clara, que tudo desabou, todos os sentimentos, sorrisos, olhares, lembranças, foram jogados ribanceira abaixo e sei que por mais que tente e queria, não conseguirei recuperar o que passou, pois águas passaram e agora me vejo sufocada por toda a decepção que me você trouxe, pois nunca imaginei que o seu presente fosse capaz de destruir tudo o que construímos em um primeiro olhar.
            E o que mais dói, é saber que mesmo você sabendo, que estava perdendo tudo o que um dia julgou importante, você não fez nada, absolutamente nada, você simplesmente bloqueou o seu passado, tudo o que construímos, para viver o seu agora, sem conseguir manter tudo em paralelo.

Pâmela Oliveira


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sinto-te


Sinto-te a cada dia mais perto de mim, perto de tudo aquilo que mesmo sem saber eu sempre quis, perto dos caminhos que escolhe trilhar ao teu lado, te tendo como amante, amado, amigo, companheiro.
Sei que te tenho por completo em corpo, mas que o seu coração estará sempre dividido, entre o passado e o presente, entre a água e o vinho, entre o sim e o não, o branco e o preto e nessa eterna dualidade vivida por ti, por mim, por nós, percebo a cada dia, a cada telefonema, a cada palavra proferida ao vento, que não és um mero humano, que nasceu, vive e morrerá como qualquer, mas que és alguém que possui algo que até então eu desconhecia.
Possui um simples e raro dom, dom esse que levas contigo durante toda a tua vida, mas que infelizmente não sei defini-lo por um nome escrito por palavras, mas sei que posso senti-lo e desfrutar disso ao teu lado, me permitindo viver como nunca pensei, e principalmente me permite sentir algo que acreditava não existir, um sentimento tão forte, que para mim só era existente nos contos de fada, mas, que com a sua chegada na minha vida, pude perceber que ele existe, e por isso que digo para quem quiser ouvir e entender. Não importa se todos ao seu redor possuem tesouros que você não tem, pois o seu maior tesouro você descobrirá no brilho de um olhar.

Pâmela Oliveira

domingo, 22 de agosto de 2010

Dupla Inspiração



"Sua voz, seus olhos, sua boca macia,
e seu abraço apertado.
Tudo isso me transporta à um momento
de puro prazer e liberdade.

Mesmo presa a você por uma força desconhecida
sinto que posso me soltar e correr feliz,
pois quando eu voltar você ainda vai estar lá.

E mesmo que não esteja, terei a certeza
que sempe te levarei comigo.
Por mais que esse sentimento me consuma,
eu ainda lembrarei de você.

Por que se hoje sinto essa liberdade
É por que um dia eu te amei."

Cecília Vaz e Pâmela Oliveira


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sonhos perdidos


Sempre sonhei que um dia você iria chegar e resgatar o tempo perdido.
Sonhei que a partir desse momento, eu poderia te ter ao meu lado, me fazendo feliz.
Sonhei que poderia fazer de você meu amigo, meu super herói.
Alguém que iria me proteger, quando eu estivesse em perigo.
Que iria segurar minha mão e me acalmar quando estivesse com medo.
Que iria ser o primeiro a me apoiar, quando mais ninguém acredita-se em mim.
Que você iria trocar uma tarde com seus amigos para simplesmente sentar no chão da sala e se divertir com os meus risos ingênuos.
Sonhei você, como alguém em que eu poderia ter como referencia de segurança, de amor.
Mas, agora acordo e percebo que todos esses anos em que te idealizei, não passaram de um sonho.
Onde eu pude te ter como meu herói, meu protetor, mas que na verdade você não é nada do que sempre sonhei.
Pode ser até que você seja, mas não para mim e sim para um outro alguém, que assumiu meu lugar no seu coração,na nossa historia.
E que fez com que você me esquecesse e perdesse a percepção do quanto eu te amei e te esperei.
Mas, que mesmo assim, você me virou as costas, e seguiu seu caminho, tendo outras pessoas para amar.


Pâmela Oliveira


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tempo


Eu quero um tempo de mim, de você, de nós, do mundo e de tudo que me traga lembranças suas.
Seja uma música ou o barulho de um carro, quero me desligar do mundo e me sintonizar em uma única estação, EU MESMA, onde posso me alternar e desligar-me quando quiser.
Quero me conhecer, chegar onde tenho medo, onde nunca me deixaram ir.
Quero descobrir meus medos e enfrentá-los, fazendo deles meus impulsos para dias melhores, onde eu posso saber quem sou de verdade.
Quero o simples, o detalhe, quero viver para mim, sendo egoísta dos meus pensamentos, pois ninguém além de mim os possuirá.
Quero me transportar, para um mundo onde nada existe, para que eu possa fazer das minhas lágrimas um recomeço de uma nova estrada a ser trilhada.


Pâmela Oliveira

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Felicidade?

O que é felicidade?
O que é ser feliz?
Há quem diga que ser feliz é simplesmente deter a felicidade.
Mas, como eu posso ter algo que nem sei o que significa?
Algo que apenas sei que existe, por que foi assim que me ensinaram na escola: “Que todo ser tem direito a felicidade”.
Mais uma vez eu pergunto.
O que é felicidade?
Perguntei a diversas pessoas.
Algumas me disseram que felicidade não existe.
Outras me disseram que felicidade só existe com dinheiro.
Outras me disseram que felicidade é um anjo, que bate na porta de quem merece.
E por isso, resolvi correr atrás dessa resposta.
E descobri que a felicidade não pode ser definida em um papel cheio de palavras.
Mas, que a felicidade está nos pequenos gestos.
No sorriso de uma criança.
No choro de um bebê ao encontrar sua mãe.
No canto dos pássaros.
No quebrar das ondas.
No pôr-do-sol.
No nascer de um novo dia.
No abraço de um pai.
Descobri que a felicidade não pode ser mensurada, aferida.
Mas, pode ser desfrutada, compartilhada.
E por isso vivo cada dia por sua vez.
Pois, sei que a felicidade não está nos lugares impossíveis.
E sim ao meu lado.
E por isso valorizo os detalhes como se fossem únicos.
Por que eles que irão me fazer feliz.

Pâmela Oliveira



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Salve-me



"A garota do cabelo vermelho, tão intenso, vivo, presente,
mas o semblante dela é tão duro, tão frio, sem vida.
Tento entendê-la, mas é um ser tão complexo e impenetrável, que parece inquebrável.
Ingenuidade da minha parte achar que seja inquebrável, é apenas um semblante.
Seu olhar diz: - Preciso de ajuda! Salve-se, eu ainda estou aqui.
Mas seu corpo cria uma barreira, que despista a atenção dos olhos.
Segure minha mão, venha comigo, te mostrarei como tudo aqui fora é lindo, é especial e único.
Cada momento em que você sorri, seus olhos vibram, seus cabelos voam chamando para si a vida."

Cecília Vaz

P.S.: Obrigada

domingo, 8 de agosto de 2010



Salve-me desse céu de mudanças, que tanto me atrai e me conforta.
Me confunde, ilude, funde, e com seu mar de confusões e metamorfoses, me deixo deitar e me embriagar no seu mar de ressaca.
Mar esse que de maneira tão magnífica se encontra com seu Céu de reconquista e descobertas...sempre mostrando que depois da tempestade vem a calmaria.
E que por mais impetuoso e desafiador que ele se mostre, no fundo das suas águas ainda não descobertas, existe a tranqüilidade de dias de sol, onde nada brilha no seu Céu além de quentes raios de esperança.
Raios que gritam e expressam com suas formas inexplicáveis com palavras, que não é preciso ser o encaixe perfeito do quebra cabeça, para ser ideal aos olhos de um ser.

Pâmela Oliveira

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu maior erro foi...

O meu maior erro, foi me entregar demais, foi deixar que todos os meus anseios e desejos se perdessem, sem ao menos correr atrás deles.
Foi dizer NÃO, quando na verdade queria dizer um SIM, queria te ter nos meus braços e lhe mostrar que posso ser o que você quer, o que você precisa, mas errei, pois deixei me guiar por terceiras, quartas, milésimas opiniões que não me pertenciam.
Meu maior erro foi deixar que minha carência falasse mais alto e para calá-la fui capaz de cometer as maiores e piores atrocidades, até contra mim mesma e desta forma, pude perceber que não precisava de tudo isso para chamar a atenção de quem queria, pois de nada isso serviu, além de me machucar mais e me mostrar que sou um ser errante, que precisa errar para aprender, precisa ser julgado para aprender a não julgar, precisa “quebrar a cara”, para descobrir que existem desafios em todos os lugares e que em um deles, você pode se dá muito mal.
Precisei perder, para descobrir que deveria ter dito um EU TE AMO, quando tive oportunidade, mas, deixei que o orgulho falasse mais alto e com isso me calei dentro de mim mesma, esperando que ninguém nunca descobrisse os meus erros, esperando que nunca, jamais, de forma alguma, alguém me olhasse com pena por causa de tudo que sou, tudo que fiz, tudo que penso em fazer, mas, ingenuidade da minha parte em pensar assim, pois, enquanto cometia os meus erros, sempre houve um espectador que documentou tudo, cada pequeno detalhe, cada olhar, cada intenção, cada gesto ao cair da noite, e foi ele, meu único espectador, que  munido de todas provas que detinha e as utilizou de forma  fatal contra mim, me destruindo átomo por átomo, até que nada sobrasse, além das lembranças dos dias de dor, dias onde o sol brilhou para todo o mundo, exceto para mim, e foi através de todos os erros que cometi, que pude perceber que esse meu espectador, só se tornou vivo e altivo, porque eu permiti, por que eu o convidei para adentrar a minha vida e foi através desse convite que ele me consumiu e me transformou em uma usuária cada dia mais dependente de si.
Mas, hoje descobri que não preciso dele para viver, pois, já me viciei em uma droga muito mais forte e prazerosa, coisa que ele nunca foi, e é através dessa droga, que tento pôr uma pedra em todo o meu passado e seguir um novo caminho para minha vida, porque nunca poderei apagar os erros que cometi, pois eles já circulam nas minhas veias, como prova mais que pulsante de sua existência em minha história de vida.


P.S.: Se esse texto nasceu agradeço a Laís, pois, foi ela que me falou do concurso e que me incentivou, obrigada amiga.

Pâmela Oliveira




terça-feira, 29 de junho de 2010

Chega




Não quero mais um amor de novela, voar apenas em sonho, esperar pelo que nunca virá, ficar apenas na vontade, na saudade, na inverdade, ouvir a felicidade por outras vozes, ver os seus olhos apenas por reflexo, chega de ataques de ciúmes a meia-noite e surtos de carência em meia a toda atenção.
CHEGAAAAAAAA... Eu quero a essência, o mutável, o medo, o pecado, quero viver o que não vivi, sonhar com que quero viver, subir o monte Everest e gritar para que só você ouça.
Chega de viver em busca da felicidade, se ela está ao meu lado, chega de PROCURAR um edifício no meio do mundo, se posso encontrá-lo no acaso, não quero perder por medo ou deixar de ganhar por orgulho, se para nada eles valem além de me paralisarem. E parar, eu não quero, não vou, vou correr mesmo que minhas pernas não me obedeçam.
Pois, de que adianta viver de meias-verdade se o que deixo de viver é toda a verdade que de mim foi oculta?

Pâmela Oliveira


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Soneto à Pandora.







Nas esferas incógnitas que abrigam a solidão,
Onde toda luz é névoa e todo choro é de sofreguidão,
Passam esparsas as imagens doutra aurora
Trazendo em seu ciclo o vir e voltar de Pandora.

Passam febris sutis ardis seus olhares e suspiros,
Passam letais fatais mortais o fim de seus risos.
Passam saudosos melancólicos bucólicos as formas de teu olhar,
Passam tristes vazios e sozinhos os que não podem te acompanhar.

Pandora vai, vem e volta na ponta do tempo
Sem medo de cair
Traz sorrindo em seu alento, a vontade de sorrir.

De Pandora nada escapa,
Tudo cabe em sua pena,
Sua alma tão grande, sua forma, tão pequena.

Deletério e delírios quantos não passam em teu ser
Pandora teme nada, nem o medo de crescer.
Mas tão grande já é, para onde ainda vais?
Para além, acima de nossos olhos, meros mortais.

E as misérias em tua caixa? Deixaste para trás?
Nada, traze-as consigo, ensina uma vez mais.
Ensina Pandora como fazer muito escrevendo pouco.
Ensina Pandora como ver tudo de um oco.

De misérias e vicissitudes sabes bem.
Conhece o coração dos teus.
Como ninguém.

Mas inda trás em ti um tino
Que escapa nas letras,
Poderoso tom de teu fascínio.







P.S.: Homenagem maravilhosa que recebi de minha amora
Obrigada Nê

                                                                                 Vanessa Oliveira




Menina





Quero-te não apenas por uma noite à toa ou como mais um beijo a meia luz.
Quero-te não como um sopro a arrepiar meu corpo ou como um delírio de um sonho de verão.
Mas, sim como o mais importante dos meus momentos, como a seda a embrulhar meu corpo, como a ressaca de uma noite em devaneio, como o calor a queimar-me por inteiro.
Quero-te, desejo-te, mas se mesmo assim, ainda não me quiseres, te deixarei ir como se nunca tivesse existido, esquecerei de tudo que vivi do mesmo jeito que se esquece o que não interessa, e por fim verei ao teu rastro se apagando com o vento e assim te rasgarei por inteiro da minha vida.

Pâmela Oliveira





quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quero-te












Quero-te não apenas por uma noite à toa ou como mais um beijo a meia luz.
Quero-te não como um sopro a arrepiar meu corpo ou como um delírio de um sonho de verão.
Mas, sim como o mais importante dos meus momentos, como a seda a embrulhar meu corpo, como a ressaca de uma noite em devaneio, como o calor a queimar-me por inteiro.
Quero-te, desejo-te, mas se mesmo assim, ainda não me quiseres, te deixarei ir como se nunca tivesse existido, esquecerei de tudo que vivi do mesmo jeito que se esquece o que não interessa, e por fim verei o teu rastro se apagando com o vento e assim te rasgarei por inteiro da minha vida.




P.S.: Ouvindo Folhetim - Chico Buarque

Pâmela Oliveira









terça-feira, 8 de junho de 2010

Um dia me perguntaram, onde poderia se encontrar a felicidade. E eu ser pensante e errante me calei diante daquela pergunta tão sem pé e cabeça.
Mas, depois de nada responder mergulhei-me em pensamentos em busca de uma solução lógica e racional para essa localização tão abstrata.
E depois de muito tentar analisar, a lugar algum cheguei, e com isso desisti tão rapidamente como uma criança que desiste de engatiar depois que aprende a andar.
E nisso deixei me levar pela dúvida incessante de saber onde estaria aquilo que eu sempre almejei, mas nunca conquistei e pelo visto nunca ei conquistar,
Mas, tendo a convicção de que a vida é uma bela roda gigante, me deparei com os mais belos olhos que se pode ver.
E percebi na imensidão da tua ressaca que a felicidade não tem endereço fixo e nem um único nome, mas que ela está nos pequenos detalhes, nas simples palavras que são ignoradas.
E principalmente e irrevogavelmente nas pessoas que estão na nossa vida, mas que não são enxergadas , pois sempre estamos a procura da felicidade naquilo que não temos, esquecendo que ao nosso lado , encontra-se a felicidade materializada.
Pâmela Oliveira




domingo, 6 de junho de 2010

Espero-ti

Espero - ti como a chama incandescente a queimar meu corpo
Como gelo a congelar os meus mais íntimos sonhos
Como pedra a massacrar tudo que a sua frente se opõe.
Como ferro a marcar-me com desejo

E a cada marca, cada sonho e desejo destruídos por essa espera,
me sinto pronta para continuar, porque meu amor
supera qualquer dor, supera até mesmo a falta de esperança.

Meus desejos mais intimos continuam a aparecer,
continuam a me torturar e a me invadir de forma tão feroz...
sinto você, próximo a mim, seu calor a aquecer meu corpo
a me queimar por dentro e por fora me levando aos mais
profundos delírios que já sonhei ter.

Cecília Vaz e Pâmela Oliveira

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ao seu lado








Surgiu em minha vida como a ventania de um furacão, devastando todas as minhas estruturas.
Mas, me mostrando que ao seu lado, posso ser muito mais do que penso que sou.


Que posso seu eu mesma, sem maquiagem ou roupas de grife, sem clichê ou palavras bonitas apenas eu mesma


E foi ao seu lado descobri que a vida pode ser muito mais alegre, e que cada segundo são uma eternidade se vividos intensamente.


Que ao contrario do que pensamos não vivemos apenas uma vida, mas varias, porque somos eternos aprendizes de nós mesmo.


Foi ao seu lado que descobri que no céu não existe só anjos, mas também demônios, pois toda moeda tem dois lados.


E que o apoio é a alma do escritor, e que um sim é mais difícil do que um não


E foi no meio de todas essas descobertas, que descobri que não sei o teu nome, mas que apenas vivi, vivi com a sede de alguém que não sabe de onde veio, pra onde vai, mas que conheceu a felicidade e a esperança materializadas no corpo de uma criança.



                 
P.S.: Para alguém que não sei de onde veio e nem para onde vai, mas que é a MINHA FELICIDADE em forma de gente... Laís Pâmela, eterna metamorfose  do seu ser.


                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Pâmela Oliveira


terça-feira, 1 de junho de 2010

Devora-me

Devora-me como pedra preciosa ao lapidar
Como ferro quente a marca-se no corpo, em prova de eterna lembrança.
Como uma erupção voraz a vulcanizar e transformar em cinzas tudo o que um dia foi grão.
Devora-me, como o pôr-do-sol a invadir as entranhas da escuridão, fazendo de si uma majestade suprema, mas temporária.
Devora-me, como uma criança que suplica impiedosamente o leite materno, mas que só recebe gata de suor em troca.
E depois de devotar-me em cada âmbito, percebe que não fores um devorador, mas sim devorado pela traiçoeira ilusão

                                                                                                                                            Pâmela Oliveira

Observação

Observo uma simples pedra e me lembro de alguém, uma pessoa amiga, alegre, mas, porque ser comparada a uma pedra? Não teria lógica tal comparação, este é o julgamento, quem vê cara não vê coração, o riso tenta esconder, mas, os olhos demonstram o que o coração guarda, o triste momento em que se encontra a dona daquele sorriso perdido em seus atos e pensamentos totalmente infantis, hoje vejo uma simples imagem de um coração pintado num papel completamente sujo, jogado ao chão, totalmente desprezado, logo me vem na lembrança aquela pedra de quem falei, e o fim que ela levou, sofreu uma transformação e hoje pulsa de alegria, de paixão, de amor, fico feliz por saber que ela está bem, e que vem se modificando, aprendendo a  demonstrar tão bem o que sente, mas que às vezes se perde, se derrete, se entrega e vive o que nunca esperou viver, e que age sem saber, como se não soubesse de onde veio, pra onde vai, mas, aproveitando o que tem sem temer.

sábado, 29 de maio de 2010

Qual o rumo?


Aquele que a vida e os sentimentos mostrarem mais adequados para o seguimento justo e sincero a buscar aquilo que for melhor para viver e sentir, por aquela que me fizer bem, mas aquela pode não ser a pessoa, mais que pessoa, não sei quem, pode ser sim aquela que me fizer bem...
...Bem pra quê? Para morrer de amor? Não, simplesmente para ser e feliz e poder contar histórias de sentimentos simples, porém muito importantes que ficam guardados como dados de um HD, mas que mesmo com varias formatações não são perdidos, desde que seja utilizado um programa de recuperação de dados, mas o melhor de tudo isso é saber que sempre tem espaço para mais informações (mais sentimento por alguém... ou de alguém)


Juan Ricardo

Contornos

De uma beleza tão singela...
Quase um vestido.
Vestido que veste despindo de tão sutil que se apresenta
Deixando transparecer os contornos deslumbrantes de um corpo esculpido a mãos de fada
Corpo esse que queima como chama ardente, mas que trepida como o ultimo suspiro de um desesperado em busca de um porto seguro
Onde lá poderá se entregar aos prazeres mais efêmeros da carne, saciando assim a fome voraz de queimar-se nas labaredas da paixão, que a cada dia se torn
a uma carnificina mais indissolúvel.


                                                                                                                                             Pâmela Oliveira

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Experiências


Existem momentos na vida que ficam marcados por toda nossa trajetória.
Porém, existem diversas interpretações diante cada problema ou surpresa.
Por isso, há quem diga que só se pode ter experiências de vida.
Tendo as décadas como testemunhas.
Pois, só assim você poderá olhar para trás e perceber o quanto errou
Mas, há também quem afirme com suas próprias experiências que a vida só precisa ser vivida para ter do que se falar.
Então não importa se já vivemos muito ou pouco, o que importa é tudo o que trazemos conosco.

Pâmela Oliveira